terça-feira, 9 de abril de 2013

Para refletir...


Temos que assumir a responsabilidade
pelas consequências de todo ato,
palavra e pensamento ao longo de
nossa vida inteira.
Elisabeth Kübler-Ross

Boa noite!


“Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados,
capacita os Escolhidos”.
Fazer ou não fazer algo, só depende de nossa
vontade e perseverança.
Albert Einstein

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Encanto da alma...

Boa noite. A muitos meses não postava nesse blog... sem tempo... rrsrs

Mas vou tentar continuar com ele ativo, mesmo que as vezes demore um tempinho pra postar algo..

Trago então, uma pequena mas singela frase para pensarmos...

"A beleza agrada apenas os olhos;
é a doçura nos modos que encanta a alma."
¨`*•.¸
[Voltaire]


Boa noite ! Fiquem com Deus!

 

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Levando o computador ao médico...

Se você tem filho e computador sabe que eles são muito parecidos: ambos são teimosos e só fazem o que querem. Nasceram daquele jeito, com aquele ritmo, com aquela cara. E a gente ama os dois. Não consegue mais viver sem eles. Não consegue imaginar como viveu tanto anos sem os dois.
Mas eles se parecem mesmo um com outro é quando adoecem.
Você nota que algo não está bem. Primeiro mostra ao amigo. O amigo examina e acha melhor chamar um técnico (médico). Vem o médico, perdão, vem o técnico, examina, aperta aqui aperta ali, olha atrás. E a gente ali ao lado aflito, sem entender direito o que ele está a fazer.
- É grave?
- Melhor levar para a oficina (consultório).
- Então é grave?
- Preciso fazer um exame mais detalhado.
Aí ele pega o nosso filhlo no colo, coloca deitado no banco de trás do carro e lá vamos nós para o exame mais detalhado.
- Pode ser que esteja com um virus!
- Virus???
- Virus.
Chega no consultório, a gente senta na sala de espera e ele entra com ele lá para dentro. Somem atrás de uma porta cinza. Uma espécie de enfermeira faz a minha ficha e pede os dados dele. Ali, na sala de espera, outros pais esperando diagnóstico mais precisos.
- Quantos anos ele tem?
- Quatro. E nunca teve nenhum problema...
Já se passou mais de meia hora e o rapaz não volta. Começo a ficar preocupado. Será que vai ser preciso operar? Quanto vai custar esta visita? E se ele morrer? Começo a suar frio. Uma gorda ao meu lado me consola.
- É a terceira vez que venho aqui... Eles são muito competentes.
Depois de uma hora o homem volta. Sem ele. Bate a mão no meu ombro, como a me consolar. Balança a cabeça negativamente. Eu espero pelo pior.
- E então, doutor?
- Ele vai precisar passar uns dias aqui (internado).
- Localizou o virus?
- É um virus novo, nunca tinha visto nada igual.
- Mas há perigo de morte, quer dizer, ele vai ficar bom?
- Tem que ficar uns dias em observação. Talvez tenhamos que trocar uma placa. Fazer uma espécie de transplante.
Aí ele me dá aquelas explicações de médico que eu nunca entendo muito bem. Me diz que precisa levar o meu filho para a Central onde têm médicos, perdão, técnicos com mais conhecimentos.
Pergunto se posso dar uma olhadinha nele antes de ir embora e ele nega veementemente. Ninguém pode entrar lá dentro.
- Por que? O virus pode pegar? Ele está tão mal assim?
- Está desmontado. O senhor não iria reconhecê-lo.
Imagino o meu filho com as entranhas todas de fora, respirando mal, mal conseguindo pronunciar um simples bit, soletrar um única palavra, digitar um tchau.
Não há mais nada a fazer.
Ele me dá uma receita num papel.
- Compre esta placa que nós mesmo aplicamos nele.
Saio para a rua levando apenas um fio, um cabo, que foi tudo que pude levar dele para casa. O cordão umbilical que me prendia a ele. E vou até uma farmácia comprar um Lexotan para me acalmar e me acostumar a ficar uns dias sem ele, coitado.